Ginecomastia se caracteriza pelo o aumento do volume mamário no homem, sua maior incidência ocorre na puberdade, entre os 14 a 15 anos, com regressão espontânea até os 17 anos na maioria dos casos, podendo persistir em cerca de 10% dos casos. Esta incidência volta a crescer na idade adulta chegando a 30% após os 50 anos.
Alterações endócrinas temporárias ou definitivas são as responsáveis pela ginecomastia, outras causas também devem ser consideradas, cirrose hepática, uso de fármacos, esteróides, anticonvulsivantes e tóxicos como maconha e heroína.
O acumulo de gordura na região mamaria, principalmente em adolescentes obesos pode levar ao aumento do volume mamário, porém sem aumento da glândula, esta alteração é conhecida como pseudoginecomastia.
Importante ressaltar que as alterações psicológicas da ginecomastia ou pseudoginecomastia ocorrem principalmente em adolescentes levando-os a evitar exposições sociais, como praia, piscina, atividades esportivas em grupos e mudanças posturais para esconder o volume mamário, o que pode acarretar um impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes portadores desta patologia.
O tratamento depende principalmente do diagnóstico da causa primária ginecomastia e a busca da compensação fisiológica ou medicamentosa, como também a suspensão de drogas que causem levam, a esta alteração. Este tratamento levará a regressão ou o fim do crescimento mamário nos casos de distúrbios hormonais.
Na falha do tratamento clínico e ou se houver dor, desconforto ou distúrbios psicológicos o tratamento cirúrgico está indicado.